sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

As Perdas


AS PERDAS


Escrevo! Escrevo e pergunto qual a realidade?

Pergunto a mim mesma se vivo a realidade ou a ilusão!

São muitos os que apresentam este tipo de perguntas:
 

 *Como lidar com as perdas?

*Como lidar com os apegos?

*Como lidar e resolver desafios?

*Como enfrentar e resolver os conflitos?

*Como solucionar e definir os medos?

*Como avançar perante os obstáculos?

 

As perdas são um dos obstáculos mais difíceis de aceitar!

Muitos perguntam o porquê e ainda se interrogam porque tinha que me acontecer isto a mim!

Sim… porquê?

Antes de mais, as perdas podem acontecer como um meio de aprendizagem muito profundo, (não castigo) mas ainda incompreensível para a maioria das pessoas.

Perdem-se entes queridos…

Perdem-se bens materiais…

Perde-se o emprego…

Perde-se o companheiro ou companheira de vida…

Perdem-se filhos, pais etc…

No entanto, nada se perde, mas tudo se transforma!

Nos diversos caminhos das perdas todos eles nos enviam para o interior de nós mesmo.

Saber aceitar uma perda, tem a ver com a força interior de cada um, assim como com os apegos.

Se cultivamos dentro de nós apegos profundos, será muito mais difícil a aceitação de qualquer situação que nos bata à porta.

 

1º Precisamos de viver e aprender a lei do desapego, porque nada é verdadeiramente nosso. Nós somos usufrutuários, quer seja de bens materiais, quer seja de pessoas ou relacionamentos.

O que é verdadeiramente nosso é a riqueza que criamos no coração… é o amor que dedicamos a nós e de nós para os outros, mas sem apegos.

Sem interiorizar “ isto ou aquilo é meu”.

Tudo é nosso… Enquanto tivermos a possibilidade de desfrutar de algo, mas que a partir de determinado momento pode não mais ser útil e possível de beneficiarmos desse algo ou de alguém.

Podemos dizer: pode não ser mais útil ao nosso desenvolvimento e crescimento interno, por esse motivo deixará de existir a possibilidade de continuarmos a desfrutar da companhia ou do bem, ou situação que pensávamos possuir…

2ºAprender com as novas situações que nos surgem inesperadamente do nada e saber que tudo isso foi uma escolha nossa, para o nosso bem maior o crescimento.

Saber que durante a nossa vida pode acontecer várias entradas e saídas do deserto. Sim deserto, leram bem, porque em muitos casos é de facto o que parece, entrar… permanecer e sair, do deserto. O deserto da vida.

3º Unificar: Perdas… Desapego… Coragem… Confiança e Gratidão!

Como é possível?

Tudo é possível, desde que possamos fazer um trabalho connosco de autodisciplina e elevação de autoestima, autoimagem e autorrealização.

Só assim as perdas são suavizadas, com a certeza de que tudo acontece para o nosso bem maior. 

Desativar crenças negativas… pacificar os medos… pacificar o desespero ou seja pacificar tudo o que nos incomoda.

Seguir de mãos dadas com o nosso Mestre Interno, confiar na Sua Sabedoria.

Solidão? Sim, ela existe, mas temos meios ao nosso alcance para minimizar e ultrapassar esses momentos de maior isolamento.

Existe a Natureza, o Mar, Serra, Jardins, onde é possível em contacto com a Natureza, amenizar os momentos difíceis e assim sairmos desse labirinto imenso em que por vezes nos debatemos.

As novas tecnologias também ajudam.

Vamos seguir em frente. A vida continua.

Sejamos solidários e enfrentemos a sombra do medo e libertemos a tristeza e a dor.

Somos muitos…

Somos capazes de seguir em frente!

Somos Faróis para iluminar o nosso próprio caminho!

Somos a Coluna Poderosa que sustem a nossa própria estrutura!

Nós somos os seres… que vencemos a dor da perda, os desafios, assim como os apegos e vamos viver a vida com confiança e gratidão, amparados com a Luz Interior que nos guia e guiará sempre…

Bem hajam

July

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